Pela terceira vez este ano, a audiência pública que tratará de um projeto de lei que proíbe o uso de animais em circos, prevista para o dia 4 de novembro, é adiada. Existe um lobby pesado por parte dos donos de circo, que querem convencer os parlamentares a não aprovarem o projeto de lei, alegando que os protetores dos animais querem acabar com a tradição das artes circenses. No entanto, essa é uma forma de ofuscar o trabalho dos artistas de circo, o que faz dos animais, a maioria em risco de extinção, uma forma de exibicionismo e um desrespeito ao animal, que, fora de seu habitat natural, é submetido a truques que vão contra seu comportamento selvagem.
E para não dizer que é impossível não utilizar animais, o Circo Mágico de Moscou está em Brasília para dar o exemplo. Os espetáculos não utilizam mais animais, que foram entregues voluntariamente pelo circo a instituições de proteção, e hoje estão na luta contra essa exploração. “Circo sem animal é mais legal” é um projeto conjunto entre o Circo Mágico de Moscou, ONGs e ambientalistas, com apresentações que acontecem do dia 17 de outubro até 8 de novembro, no estádio do Mané Garrincha.
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